O que significa: Levantamento, Monitoramento, Inventário, Diagnóstico e Censo de Fauna?
Esses termos causam uma certa confusão e muitas vezes são usados como sinônimos, mas não são.
O Levantamento de Fauna consiste na identificação das espécies que ocorrem numa determinada localidade que não possui listas de espécie prévias ou que estão defasadas.
Há duas formas de se realizar um levantamento de espécies, que podem ser concomitantes: primário (in situ) e secundário. Na 1ª opção, os profissionais especializados vão à campo e se utilizam de métodos específicos para cada grupo faunísitico a fim de encontrar e identificar espécimes da fauna.
É importante destacar que se o método para identificação das espécies envolver captura, é necessária a autorização do órgão ambiental competente.
Já no 2º método, os profissionais não vão à campo e utilizam dados já coletados por outras pessoas na área de estudo desejada e publicados, como por exemplo: EIA/RIMA e artigos científicos.
O uso concomitante desses dois métodos é recomendado para diminuir viés de coleta em campo e melhorar a lista de espécies.
O Monitoramento de Fauna também visa identificar as espécies, porém de uma área que já tenha sido realizado um levantamento prévio e é desejável acompanhar a fauna ao longo do tempo.
O Inventário de Fauna é a lista de espécies gerada a partir do levantamento/monitoramento de fauna.
O Diagnóstico de Fauna é um documento baseado nos resultados de levantamentos/monitoramentos que apresenta as análises sobre fauna e o impacto que está sendo estudado. Esse documento é de extrema relevância para que sejam definidas as medidas de mitigação dos impactos gerados pelas atividades antrópicas.
A palavra Censo de Fauna é utilizada de diversas formas. No sentido restrito da palavra, trata-se da contagem de todos os indivíduos da população (contagem total). Porém, é comum profissionais utilizarem para se referir às estimativas de tamanho e densidade de amostragens.